Pernas compridas na poltrona encostadas no recanto
Vaso na janela pra chamar Deus
À noite a chuva esvazia multidão
Vaso de flor prevalece úmido, roxo, cantando silêncios que ninguém alcança
A preferência é por dormir, a voz não preenche
Vaso na janela, com a flor quieta que salta do lugar
Fazer letras do úmido olhar e delas chover a minha janela
Aquela que abre o que vejo
e fecha o olhar quando vai madeira vidro em flor
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